29 novembro 2011

O CORPO - (poema)


SER MULTILINGUE

Fala através da cor e temperatura

Do reconhecimento do brilho do amor

Da frieza da falta de convicção


ARMÁRIO DE MEMORIAS

Na pele

No músculo e na carne mais profunda

Os ossos lembram, as células lembram, as articulações lembram

a lingua lembra,

até o dedo mindinho lembra.



URBANIZADO

Dividido em lotes

Soterrado

Desapropriado


CARNE SELVAGEM

Supremo protetor da Alma

Curandeiro


"Será que temos força suficiente para renegar o pensamento geral e prestar atenção, com profundidade
e sinceridade, ao nosso corpo como um ente poderoso e sagrado?"







11 novembro 2011

heart beat - (relato)

from a cave at Pedra da Gavea, Rio de Janeiro, Brazil

Posso afirmar que emocões fortes fazem partem do meu dia-a-dia

A minha vida ao ar livre me ensina a reconhecer, expressar, explorar, contemplar e vivê-las intensamente.

Escalar uma via difícil com muita exposição, cair em uma "crevasse" no glaciar ou ficar 10 minutos sozinha de frente para um puma no meio de uma floresta, nem se compara ao tornado que entra em mim cada vez que volto ao Rio.

Muito a viver...