14 março 2008
A Casa do Gigante - (poema)
Curiosidade, encanto
descobertas e sonhos
nos faziam entrar
Logo, fui percebendo que no chão, a dureza do gelo não era a mesma da alma.
Vendo que aquele já se desfazia e derramava,
O que se sentia era fragilidade.
Antagonicamente, com sua violência eólica, os corpos eram esbofetados pelos braços invisíveis, em todos os cômodos.
As paredes não puderam ser tocadas.
O teto.... o teto antes azul, se fechou para o sol.
Acolhedor e caloroso
Até que, com 03 berros de sua garganta, o gigante expulsou 06.
Quero, então, um convite para entrar!
Mariana Candeia - El Chalten , fevereiro 2008
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